terça-feira, 30 de novembro de 2010

Por trás das sacolas plásticas

Nosso planeta está exigindo que os atuais hábitos de consumo sejam mudados, pois já não se suporta tanto lixo sendo produzido dia após dia.

Em 1997 foi descoberto por acaso, o Mar de Lixo, no oceano pacífico, que seu tamanho já se aproxima de 680 mil quilômetros quadrados, o equivalente aos territórios de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santos, somados. Lá se encontram 100 milhões de toneladas de detritos de plásticos variados, despejados em 10 metros de espessura.


Se todos não se conscientizarem a coisa ainda pode piorar. Mas boas ações já acontecem e devem ser divulgadas e seguidas.

Em Jundiaí, no interior de São Paulo, a prefeitura decidiu intervir pelo meio ambiente, e fez acordo com estabelecimentos, como supermercados, para darem aos clientes alternativas para acomodar e transportar suas compras, sem fazer o uso de sacolas plásticas.

Assim, muitos clientes deixaram de usar a tão habitual sacola plásticas, para utilizarem embalagens retornáveis, caixas de papelão ou sacolas oxibiodegradáveis, e com isso a Prefeitura de Jundiaí estima que 22 milhões de sacolinhas deixaram de ser usadas, o que significa uma diminuição em cerca de 80 toneladas de lixo por mês.

Imaginem se tudo isso fosse parar no Mar de Lixo no oceano pacífico, o quanto isso ia prejudicar o meio ambiente. O mais importante de tudo isso, é que muitas pessoas passaram e adquirir o hábito de levar sua própria sacola retornável ao supermercado.

Ações como essa fazem todos ganharem, pois a economia em sacolas pode levar o estabelecimento a diminuir os preços dos produtos.

Mas, muitas pessoas pensam que se só ela mudar não vai adiantar nada, pois o resto do mundo nem sequer tenta, mas se um começar, o outro começa e assim por diante. Então mude você primeiro e leve consigo mais pessoas e quem sabe não poderemos reverter ou pelos amenizar a produção de lixo no mundo.

Veja o vídeo sobre o Mar de Lixo:

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CONSUMIDORES INTRAUTERINOS


Quando é a hora de se começar a formar um consumidor? Muitos vão dizer que não há idade para o início e nem se pode dizer a data limite. Mas estão por que não começar a formar consumidores no útero?

Pesquisas mostram que o feto, á partir de quarto mês de gestação, já possui vários sentidos desenvolvidos, inclusive a audição. Mas nem sempre soubesse disso, no século passado, por exemplo, acreditava-se que o útero era uma cápsula acústica isolada do mundo.

Nos anos 70, obstetras colocaram microfones no interior do corpo de gestantes, e concluíram que os sons chegavam sim até o útero, mas que o som mais forte era o da voz da mãe, que era capaz de abafar qualquer ruído externo, a não ser que o volume estivesse muito alto. Atualmente sabe-se que o bebê fica muito mais exposto aos sons que vê de fora, do que se imaginava.

Na década passada, acreditava-se que os bebês de proveta eram mais inteligentes que os bebês normais, mas depois foi descoberto que a diferença entre os dois eram a quantidade de estímulos que um ou outro recebiam.

Quando o bebê chega aos seis meses de gestação, ele já possui boa parte dos sentidos de um adulto. O sistema auditivo está completo, ele já percebe diferenças de claridade, tem tato no corpo inteiro, além de paladar e olfato. Por isso, alguns acontecimentos podem ser traumáticos para o bebê nesta fase, e ficarem em sua memória inconsciente.

Nesta fase, se a mãe comer algo que não lhe agrada, como algo azedo, o líquido amniótico fica azedo, e a fisionomia do bebê é clara de quem não gostou, e isso pode ser visto claramente em exames de ultrassonografia modernos.

Todo esse conhecimento sobre a vida intrauterina pode auxiliar profissionais do marketing a começarem a criar consumidores no útero. Muito futurista para você? Mas acredita-se que depois de passarmos por tanta modernidade em tão pouco tempo, nada mais assusta.

Daqui a alguns anos poderemos testar um novo sabor de iogurte, oferendo à gravidas, e observando as expressões do bebê ao sabor, por super aparelhos de ultrassonografia.

Não é possível prever se isso ocorrerá no futuro efetivamente, mas sabemos que o gosto de música ou pela leitura pode sim ser formado ainda da gestação.

A pedagoga Milena Marques de Mello Denardi, durante sua gestação de gêmeos, fez o experimento de ler vários livros para seus filhos, e colocar músicas. Ao nascerem era fato que eles respondiam ficando alegres com determinadas músicas. E hoje com quatro anos os gêmeos, especialmente a menina, adoram ler, desenhar e curtir música. Milena acredita que o incentivo dado aos filhos ainda na barriga possa ter contribuído para esse lado artístico das crianças.

A Professora Doutora em Literatura Infantil Cleide Papes realizou um trabalho sobre a formação de leitores no ventre. O trabalho foi realizado com gestantes com quarto meses de gestação, e era feito da mãe para o bebê, onde a mãe era incentivada a intensificar a linha afetiva com o bebê, o que ocorre naturalmente, mas é decisiva para promover as conexões neuronais e estabelecer o gosto pela leitura no futuro leitor.  Concluiu-se que esse gosto pela leitura independe e antecipa-se ao fato de o indivíduo ser leitor da palavra, porque a leitura de mundo é anterior à leitura da palavra e inicia-se na vida intrauterina.

Sabe-se que o bebê responde a estímulos ainda no ventre de sua mãe, e que o período de gestação deve ser muito aproveitado, para que laços afetivos entre a família e o bebê venham a se desenvolver e a se firmarem, mas afirmar que se pode começar a formar consumidores no útero, isso não se pode, pois nada garante que aquele estilo de livro que a mãe leu durante a sua gestão será realmente, aquele que quando criança, adolescente ou adulto ele irá consumir, ou aquela música que a mãe ouviu com ele, será uma música que o irá agradar no futuro.

Afirmar não se pode, mas pesquisas podem ser feitas, e se comprovarem que é possível, um novo nicho de mercado será formado, o intrauterino.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A GALINHA ROXA E QUADRADA E A CRIATIVIDADE NA INFÂNCIA



Que o potencial criativo tem início na infância, todos já sabem. A criança, pela própria natureza do seu cérebro, se dispõe a aprender continuadamente por toda vida. E o que pode impedir essa "aprendizagem contínua" é a ação bloqueadora dos adultos - principalmente dos pais - que, a pretexto de educar, acabam desvirtuando a criança de seu destino natural.

Acontece que aqueles que deveriam saber lidar, por profissão, com crianças muitas vezes bloqueiam a criatividade das mesmas. Um fato verídico sobre o assunto resultou em uma bela história infantil chamada "A Galinha Roxa e Quadrada".

Escrita por Élvio Santiago, o livro conta a história Laurinha que chega em casa triste, por não ter conseguido realizar uma tarefa. Acontece que a professora de Laurinha pediu à sala que desenhasse uma galinha, e ela desenhou uma galinha roxa e quadrada, e acabou levando um 0 da professora.

Casos assim, não devem ser difíceis de encontrar, mas temos que entender que razões levam professores a exigir dos alunos que pintem dentro de espaços determinados, sem sair um milímetro fora do milite do famigerado desenho mimeografado imposto em classe.

Quando mostramos uma tela de Picasso, Miró e outros grandes artistas, esquecemos que, eles nunca pintaram "certinho”. No entanto não poupamos elogios a esses Mestres geniais de talento fantástico. E só não elogia quem ainda está ligado a conceitos ultrapassados de enxergar a Arte.

"Nesse sentido, a invasão cultural indiscutivelmente alienante, realizada maciamente ou não, é sempre uma violência ao ser da cultura invadida que perde a originalidade ou se vê ameaçado de perdê-la." (Paulo Freire) Pedagogia do Oprimido.

Que coisa maravilhosa é ver uma criança com liberdade de rabiscar a folha toda, pintar com as cores que queira, com as formas que queira, mesmo que não sejam as formas imaginadas pelo professor.

Segundo Élvio Santiago: “Releitura é criatividade. É um processo ligado a coisas originais, liberdade de pensamento e aceitação de riscos. É a capacidade de romper normas e não se influenciar pelos erros ou desencantos que nos impõem. É ultrapassar barreiras, criar novos espaços, experimentar novas práticas e soluções, por mais difíceis que sejam, por mais angustiantes que se mostrem. Só assim o resultado final dará à criança a verdadeira satisfação e grande autoconfiança”.

Conheça melhor a história e as obras de Élvio Santiago no site: http://www.elviosantiago.com, e adquira o livro “A Galinha Roxa e Quadrada” e outros livros e produtos no site:


Fonte: Trechos encontrados no livro - O que pais e professores precisam saber sobre "RELEITURAS”, cedido por Élvio Santiago.


Veja o Vídeo sobre Criatividade na Infância:



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

FELIZ DIA DA CRIATIVIDADE



Acredita-se que o humano desperta para a criatividade no início de sua infância, e quando as crianças são incentivadas a criarem e elogiadas pelo ato, elas tendem a serem adultos mais ousados e propensos a agirem de forma inovadora.

A criatividade humana se releva a partir de associações e combinações inovadoras de planos, modelos, sentimentos, etc. Para ser criativa a pessoa precisa ser incentivada a buscar novas experiências, testar hipóteses, conhecer outras pessoas, e dialogar sobre diferentes assuntos. Algumas pessoas já possuem um perfil curioso e investigativo, o que pode classifica-las como criativas, ou propensas a criar.

Nunca se valorizou tanto o profissional criativo, e não só em agência de comunicação, marketing e publicidade, mas em qualquer empresa, pois aquele que conta com um profissional criativo, tem um parceiro para inovação constante.

Hoje em dia, a empresa que valoriza a criatividade, está oferecendo ao seu colaborador a possibilidade de se trabalhar em horários flexíveis, em ambientes acolhedores, e investem em criar atividades que incentivem seu funcionário a ser criativo. Pois um verdadeiro criativo, não tem hora marcada para ter uma ideia.

O maior exemplo da atualidade de empresa que investe no funcionário criativo é a Google, onde os colaboradores ganham escritórios personalizados, tem um restaurante e lanchonete livres e brinquedos. Assim as pessoas se sentem a vontade para trabalhar, no seu tempo, e trabalham com mais paixão.

Então você que é criativo, ou que deseja ser mais criativo, use o dia da criatividade para fazer uma reflexão sobre como ser cada dia mais criativo, incentive alguém a criar, faça algo criativo no seu dia, você só tem a ganhar.

Aproveite as dicas do vídeo e seja mais criativo no seu dia a dia:

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

DEIXE SUA MARCA

A IMPORTÂNCIA DE SE TER UMA BOA MARCA



A marca representa a empresa visualmente, e através das cores e do design transmite a personalidade e benefícios do produto. São utilizadas desde antes da Revolução Industrial, e nas oficinas medievais, o artífice colocava o seu sinal nos produtos como ouro, prata e tecidos.

Atualmente vivemos sob domínio de signos, e neste contexto a marca de uma empresa ou produto é a síntese de seus valores; mais do que um cartão de visitas a marca é um elemento intemporal já que remete com mesmo poder ao passado, presente e futuro da empresa.

Toda empresa precisa ter sua marca bem definida e saber o que ela transmite, pois os clientes têm pressa na satisfação de seus desejos, o que implica informá-los de maneira correta, rápida e objetiva.

Visando a busca da definição da marca, a Unilever criou uma nova logomarca, com mais de 25 ícones, que representam os valores da empresa: vitalidade, autoestima, ética e respeito ao meio ambiente. Essa construção permitiu unificar produtos tão diversos, como o Omo e Kibon, e como resultado a empresa observou que essa solidificação gerou maior credibilidade aos seus produtos.

A Benetton Comunicação sabe bem o poder que a marca possui, sabe que uma logomarca precisa, antes de qualquer coisa, de um objetivo. Estabelecido o objetivo começa-se um estudo de semiótica, onde cores, personagens, ilustrações, textos, slogans, chamadas, perspectiva, iluminação e outros infindáveis quesitos são pesquisados e escolhidos.

Criar o logotipo da Benetton não foi uma tarefa fácil, muito se pensou sobre o que a marca deveria representar, e então chegou-se à conclusão que queria-se algo criativo e passasse a visão de uma agência que consegue ir além das expectativas, que tem visão, portanto a simbologia do círculo aberto no meio, para mostrar que a Benetton é diferente.

Para fazer um trabalho de construção de marca para o cliente é preciso que ele saiba bem quem é, e aonde quer chegar. Uma empresa de terceirização de mão de obra para a área de logística, a Multi-Parceria tinha isso bem definido e procurou a Benetton Comunicação para ajudá-los a encontrar a nova cara da empresa. Para isso uma nova logomarca foi criada, e nela fica visível que a intensão da empresa é ficar com uma cara mais moderna, mas sem perder a sua essência. Após os estudos, chegou-se a concepção gráfica de uma nova marca, que a forma circular aberta, com os extremos do círculo que se fecham no nome da empresa, faz a alusão aos seus princípios de proteger e acolher pessoas.

Uma boa marca representa por si só a empresa. E ter bons profissionais trabalhando para sua criação, evita equívocos e faz do nome Benetton uma marca de sucesso.

Veja o vídeo sobre Marcas que ganhou o Oscar de Animação em 2010:


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Guilherme Tell e a Comunicação


Diz a lenda que Guilherme Tell fora desafiado por um governador a dar uma flechada certeira em uma maçã amarrada na cabeça de seu filho, caso não acertasse com precisão seu filho poderia morrer.

O bom comunicador é como Guilherme Tell, pois tem como obrigação dar um tiro certeiro no público alvo que o cliente lhe propõe, caso contrário a estratégia não funcionará.

Atingir o alvo certo é uma tarefa que instiga até mesmo comunicadores profissionais, e hoje em dia, cada vez mais empresas estão trabalhando com nichos de mercado, os quais podem ser formados por grupos, que tem costumes, freqüentam lugares e muitas vezes até usam roupas diferenciadas, portanto, fazer uma comunicação voltada a esses determinados públicos é um desafio.

A Benneton Comunicação foi criada para vencer desafios junto ao cliente, e de forma criativa, fazer uma comunicação eficiente e conseguir atingir todos alvos propostos e ainda aquele mais valioso, o reconhecimento.
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