Um estudo feito pela Market Analysis indica que, um a cada dois brasileiros consideram importante que marcas sejam amigáveis aos homossexuais.
Porém, a mesma pesquisa aponta que somente um em cada 10 entrevistados conheciam marcas com atitudes positivas em relação ao público homossexual; estando entre as mais lembradas C&A, Riachuello e Johnson e Johnson. Além disso, dar uma atenção especial não significa ter que criar uma linha de produtos específicos para o público homossexual, mas sim uma atenção maior para produtos e serviços que sejam adequados ao público, mas claro, evitando sempre os exageros.
Acima de tudo, o mais importante é fazer uma marca transparecer seu posicionamento de intolerância em relação à preconceitos, porque só assim as companhias entenderão o potencial deste mercado.
Afinal, o público homossexual corresponde a uma fatia de 15% do mercado consumidor, e possuem poder de compra maior do que qualquer outro grupo da mesma abrangência de consumidores. Este levantamento faz parte do Estudo sobre Sociedade e Tolerância, e entrevistou 800 pessoas, entre 18 e 69 anos, de nove capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia e Brasília).
Metade dos entrevistados (50%) afirmou a importância das marcas que gostam sejam amigáveis aos homossexuais, enquanto 54% disseram ser necessária a existência de produtos e serviços com esta orientação. Apenas 9% dos pesquisados disseram conhecer empresas que tivessem uma postura afirmativa em relação ao tema.
É fato que as empresas ligadas ao varejo de moda são as mais bem posicionadas, e as de turismo, entretenimento e lazer se quer foram lembradas da pesquisa, portanto ainda há muito a se explorar neste nicho.
Para não exagerar, a marca deve fugir dos estereótipos e dos discursos que a marca é Gay Friendly, e sim mostrar que abraçam diferentes estilos de vida, sem se prender ou rotular como marca gay.
Veja o comercial do McDonald's da França:
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